“Um fóssil de 47 milhões de ano é considerada por muitos o elo perdido da cadeia evolutiva.”
Ciência:
Biologia
Nível: básico
Os humanos sempre quiseram saber de onde vieram. Qual a nossa conexão com os demais mamíferos? Macacos? Onde está a ligação, o elo? Desta pergunta vem o termo “o elo perdido”, que muitos acreditam ser esse fóssil, encontrado na África do Sul.
Os restos fósseis de “Ida”, um animal que viveu há 47 milhões de anos na Alemanha, foram apresentados nesta terça-feira em Nova York como um possível ancestral comum dos macacos e dos seres humanos.
Considerado o fóssil de primata mais completo já encontrado, o exemplar descoberto perto de Frankfurt foi apresentado à imprensa no Museu de História Natural de Nova York por um grupo de paleontólogos.
Os cientistas estão tão animados que é possível encontrar uma gama interessante de material na internet. Confiram esse vídeo, por exemplo: vídeo.
Essa mistura de características semelhantes às de humanos e macacos com outras semelhantes às dos lêmures atuais fizeram os cientistas chamarem Ida de um “macaco lêmure”. De acordo com os pesquisadores, 95% do corpo do animal está preservado, algo raro quando se trata de fósseis de primatas. E o estado do material é tão bom que é possível ver sua pele, pelos e até mesmo traços da última refeição. “É uma parte da nossa evolução que estava escondida, porque todos os outros exemplares estão incompletos ou quebrados”, afirmou Hurum. A famosa primata Lucy, cujo fóssil foi descoberto em 1974, na Etiópia, tinha apenas 40% do corpo preservado.
De acordo com a rede de televisão britânica BBC, que exibirá um documentário sobre a pesquisada comandada por John Hurum nesta quinta-feira, muitos cientistas respeitados dizem que a descoberta não tem tanta importância quanto dizem os cientistas que estudaram Ida. “É ótimo ter novas descobertas e elas serão bem estudadas, mas Ida não está no mesmo nível de descobertas recentes, como os dinossauros com penas”, disse Henry Gee, editor da revista Nature. Segundo ele, o termo “elo perdido” é enganoso.
A comunidade científica está excitada. Alguns acreditam cegamente que este é o elo perdido, outros debatem o assunto dizendo que é só mais uma descoberta que gera mais algumas perguntas sem resposta. Uma coisa é certa: é uma descoberta importantíssima para os estudos evolutivos, que começaram com Darwin, e é considerado por muitos uma “Rosetta Stone”, uma descoberta crucial que traz luz sobre um assunto escuro e desconhecido.
Chequem o site “oficial”: http://www.revealingthelink.com/. Ele contém um material vasto e bastante interessante para quem deseja saber mais sobre a IDA.
Gostaria de agradecer aos leitores pela fidelidade, por virem neste blog e lerem/comentarem à respeito das postagens, essa semana chegamos à incrível marca de 100 000 visualizações, que é um marco bastante importante em um blog de ciências como este. Obrigado a todos! Nós também temos nossos marcos lendários.
E aproveitando a deixa, gostaria de divulgar um site bastante útil que torna endereços da internet, como esses gigantescos listados nas fontes abaixo, menores, ele ‘encurta’ as urls. Dêem uma olhada no Snick me
Fontes:
– http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI73539-15224,00.html
– http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5h9RfNt0-RYoI0W2BTJ2Ba0ApuM2w
– http://www.guardian.co.uk/science/2009/may/19/fossil-ida-missing-link
– http://www.guardian.co.uk/science/video/2009/may/19/ida-fossil-attenborough-missing-link
– http://www.revealingthelink.com/