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“Por que sentimos sono depois do almoço?”

Ciência:
Biologia

Nível: básico

Depois do almoço, principalmente quando comemos bastante, sentimos uma sonolência inexplicável. Por que nosso corpo reage dessa maneira, se acabamos ingerindo alimentos que nos trazem energia?

Quando comemos, um processo acontece dentro de nosso corpo, o processo da digestão. Parte dele é um processo químico que acaba por aumentar o bicarbonato no nosso sangue, motivo pela qual sentimos sono.

Assim que a digestão se inicia, o estômago captura água e gás carbônico para formar o ácido carbônico que, ao reagir com o ácido clorídrico, dá origem ao ácido gástrico

Da reação entre os ácidos, sobra uma substância chamada bicabornato, que é absorvida pelo sangue e o torna mais ácido. Quando o sangue alcalinizado irriga o sistema nervoso central, provoca a diminuição da atividade das regiões responsáveis pela vígilia e pela concentração muscular

Quando o sangue alcalino circula pelo cérebro, causa sonolência. É o que chamamos de maré alcalina do sangue. Por isso, quando comemos comida muito gordurosa (mais difícil de digerir) ou ingerimos líquido após o almoço (que dilui o suco gástrico), temos mais sono, porque nos dois casos é necessário maior síntese de HCl no estômago, portanto, mais HCO3- no sangue

 

O que é ácido gástrico?

Ácido gástrico é o ácido hidroclorídrico presente no suco gástrico. É produzido pelas células parietais, estimuladas pela presença do hormônio gastrina.

 

Por que o suco gástrico não digere o estômago?

O órgão possui células que o recobrem internamente e produzem muco, uma forração gelatinosa. Ela funciona como um escudo para inibir a autodigestão porque protege as paredes do estômago das pepsinas (uma enzima) e do ácido clorídrico, principais substâncias do suco gástrico. Por ser alcalino, o muco neutraliza o ácido clorídrico, um potente corrosivo.

As pepsinas, que precisam de um meio ácido para trabalhar, também não conseguem atingir a parede do órgão. Mas quando alguém está estressado, o organismo pode aumentar a concentração de ácido clorídrico ou bloquear a produção do muco, provocando a formação das úlcera pépticas.

 

Fontes:

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060822065213AAIg4AQ
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070403213917AAkQHvD
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_g%C3%A1strico
http://super.abril.com.br/superarquivo/1996/conteudo_115309.shtml



“DNA ajuda a recriar cor das penas de ave gigante extinta”

Ciência:
História

Nível: Básico/Curiosidade


Um método engenhoso permitiu que pesquisadores reconstruíssem a plumagem de algumas espécies de moas, aves gigantes que desapareceram da Nova Zelândia e chegam a mais de 3 m de altura. O mais engraçado é que os bichos provavelmente eram rajadinhos, mais ou menos como uma codorna de hoje, apesar de seu tamanho avantajado.

A pesquisa liderada por Nicolas J. Rawlence, da Universidade de Adelaide (Austrália), está na revista científica britânica “Proceedings of the Royal Society B”. Rawlence e companhia descobriram que é possível obter DNA das penas dos moas, achadas em sítios paleontológicos e arqueológicos neozelandeses. (Como os moas foram extintos há apenas 700 anos, provavelmente por causa da caça praticada pelas tribos maoris, é relativamente comum achar as penas das aves gigantes.)

O DNA das penas permitiu que os pesquisadores associassem os restos a várias espécies diferentes de moas, cujo material genético já havia sido identificado em ocasiões anteriores. Sabendo a que espécie pertencia cada tipo de pena, veio a segunda etapa: saber como a cor delas tinha se alterado ao longo do tempo.

A sorte dos especialistas é que uma espécie ainda existente de periquito tinha suas penas encontradas com frequência junto com as dos moas. Graças a isso, eles criaram uma escala de esmaecimento das cores — uma medida de quanto e como a cor das penas fica desbotada com o passar do tempo.

A partir disso, os especialistas reconstruíram com bom grau de precisão a cor original das penas dos moas. Eles acreditam que a cor rajada era uma forma de clamufagem contra o principal predador dos bichos, a enorme águia-de-haast, uma ave de rapina cuja envergadura das asas ultrapassava os 3 metros.


 

Fontes:

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1213531-5603,00.html

Lei de Murphy



“Lei de Murphy?”

Ciência:
História (curiosidade)

Nível: básico

Quem foi Edward A. Murphy Jr?

Acredite ou não, Murphy existiu e morou nos Estados Unidos até sua morte em 1990.
O capitão Edward A. Murphy Jr. era engenheiro da Força Aérea. Apesar de ter participado
de outros testes de design de engenharia nas suas carreiras civil e militar, foi
um teste do qual ele participou – quase por acaso – que deu origem à Lei de Murphy.

Em 1949, na Base da Força Aérea de Edwards na Califórnia, oficiais conduziam os
testes do projeto MX981 para determinar de uma vez por todas quantos Gs (a força
da gravidade) um ser humano poderia suportar. Eles acreditavam que suas descobertas
poderiam ser aplicadas a futuros designs de aviões.

A equipe usou um trenó foguete chamado “Gee Whiz” para simular a força de uma colisão
aérea. O trenó andou a mais de 320 km/h em um trilho de 800 metros, chegando a uma
brusca parada em menos de um segundo. O problema era que, para descobrir quanta
força uma pessoa aguentaria, a equipe precisava de uma pessoa de verdade para fazer
o experimento. É aí que entra o coronel John Paul Stapp. Stapp foi um físico de
carreira da Força Aérea e se ofereceu para dar uma volta no trenó-foguete. Durante
vários meses, Stapp andou várias vezes no aparelho e cada volta era uma tortura
física. Ele acabou com ossos quebrados, concussões e vasos sanguíneos rompidos nos
olhos, tudo em nome da ciência [fonte: Spark (em inglês)].

Murphy frequentou um desses testes, levando um presente: um conjunto de sensores
que poderiam ser presos às cintas que prendiam Stapp ao trenó-foguete. Os sensores
eram capazes de medir a quantidade exata de força G aplicada quando o trenó-foguete
fazia a parada súbita, tornando os dados mais confiáveis. Há várias histórias sobre
o que aconteceu naquele dia e sobre quem contribuiu com o quê para a criação da
Lei de Murphy, mas o que segue está bem próximo do que aconteceu realmente.

O primeiro teste depois que Murphy prendeu seus sensores nas cintas produziu uma
leitura igual a zero – todos os sensores haviam sido conectados de forma incorreta.
Para cada sensor, havia duas maneiras de fazer a conexão e cada um deles foi instalado
de maneira incorreta. Quando Murphy descobriu o erro, resmungou alguma coisa sobre
o técnico, que foi supostamente responsabilizado pelo estrago. Murphy disse algo
como “se há duas formas de fazer alguma coisa e uma delas vai resultar em um desastre,
é assim que ele vai fazer” [fonte: Pesquisas Improváveis (em inglês)].

Pouco tempo depois, Murphy voltou para o Aeroporto Wright, sua base. Mas Stapp,
conhecido por seu senso de humor e perspicácia, reconheceu a universalidade do que
Murphy havia dito e em uma coletiva de imprensa disse que a segurança da equipe
do trenó foguete deveu-se à Lei de Murphy. Ele disse à imprensa que a Lei significava
que “Tudo que pode dar errado dá errado” [fonte: The Jargon File (em inglês)]. Bastou
isso. A Lei de Murphy começou a aparecer em publicações aeroespaciais e, logo depois,
caiu na cultura popular tendo inclusive sido transformada em livro nos anos 70.

Fontes:
Texto retirado na íntegra de :


http://pessoas.hsw.uol.com.br/lei-de-murphy1.htm