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“10 experimentos científicos que mudaram o mundo (parte 2 de 2)”

Ciência:
várias

Nível: básico


5. “Sopa Primordial”

Em 1929, John Haldane e Aleksander Oparin criaram separadamente a hipótese de que
a atmosfera inicial da Terra não possuía muito oxigênio, sugerindo que compostos
orgânicos poderiam se formar se estimulados por uma forte fonte de energia, adicionando
que o oceano seria a sopa primitiva destes compostos.
Harold C. Urey e Stanley Mille decidiram colocar isto à prova em 1953, reproduzindo
o ambiente sugerido da Terra. Depois de uma semana, os resultados eram surpreendentes:
compostos orgânicos eram abundantes e encontraram vários aminoácidos, tornando assim
possível o surgimento, a partir delas, de formas bastante primitivas de vida, comprovando
a teoria.

4. Criando luiz

Foi Thomas Young que provou que a luz se comportava como onda e não como partícula.
Em 1878, A.A. Michelson criou um experimento para calcular a velocidade da luz,
porque até então não se fazia idéia de sua medida.

Graças aos seus experimentos, a velocidade da luz pôde ser calculada de forma bastante
precisa, utilizando-se dois espelhos separados e alinhados de forma que um refletiria
no outro. Com esses dados, formou-se a base da mecânica quântica e da relatividade.

3. Revelando a radiação

O ano de 1897 foi importante para a Marie Curie. Seu primeiro filho com o marido
Pierre nasceu e, poucas semanas depois, ela foi buscar um tema para uma tese de
doutorado. Ela finalmente decidiu estudar o “urânio raios”, descrita pela primeira
vez por Henri Becquerel. Becquerel tinha descoberto acidentalmente estes raios quando
ele deixou sais de urânio em uma sala escura, e retornou ao descobrir que eles tinham
exposto uma chapa fotográfica. Marie Curie escolheu para estudar esses misteriosos
raios e outros elementos para determinar se deu ao largo das emissões semelhantes.
No início, Curie descobriu que o tório produzia os mesmos raios do urânio. Ela começou
a considerar estes elementos únicos como “radioactivos” e rapidamente descobriu
que a força da radiação emitida por vários compostos de urânio e tório, não dependem
do composto, mas da quantidade de urânio e tório presentes. Eventualmente, ela poderia
provar que os raios eram uma propriedade dos átomos de um elemento radioactivo.
Por si só, esta foi uma descoberta revolucionária, mas não havia terminado.
Ela descobriu que pechblenda produzia mais radioatividade do que urânio, que levou-a
a prever que um elemento desconhecido deve estar presentes nos minerais que ocorrem
naturalmente. Pierre juntou-la no laboratório, e eles sistematicamente reduziam
grandes quantidades de pechblenda até que finalmente o novo elemento foi isolado.
Eles o chamaram de polônio, em homenagem à Polónia, pátria de Marie. Logo depois,
eles descobriram um outro elemento radioativo, que chamaram de radium baseando-se
na palavra latina “raio”. Curie ganhou dois prêmios Nobel por seu trabalho.

2. Dias de cão

O que conhecemos hoje como condicionamento clássico surgiu, acreditem, de experimentos
em cães em busca de compreensão sobre a digestão canina, feita por Ivan Pavlov.

Ele tentava entender a relação da salivação com a digestão, notando que a saliva
sempre vinha antes da digestão, que não acontecia antes deste processo. Em outras
palavras, reflexos no sistema nervoso autônomo ligando os dois processos.

Ele começou a imaginar se fatores externos influenciariam na digestão e passou a
utilizar sons e luzes quando oferecia comida aos cães, e notou com o tempo que começavam
a salivar ao sinal desses estímulos, mesmo na ausência de alimento. Notou também
que esse condicionamento morria se ele se provasse errado por muitas vezes.
Em 1903 ele ganhou um prêmio Nobel, não por seu trabalho com o condicionamento,
mas por seu trabalho na fisiologia da digestão.

1. Figuras autoritárias

Este é conhecido como um dos mais famosos e controversos experimentos da ciência:
Stanley Milgram, anos 60.
Ele queria saber o quão longe uma pessoa iria recebendo choques comandados por uma
autoridade científica. Ele recrutou voluntários para comandar os choques e para
recebê-los. O terceiro pé do tripé era o cientista, que ficaria em outra sala para
estudar o experimento.

Os choques eram de 450 volts, e então os voluntários aprenderam como utilizar os
aparelhos de choque. Então, o cientista disse aos voluntários que estavam testando
como o choque poderia melhorar a associação de palavras, instruindo-os a dar o choque
ao receberem respostas erradas e a irem aumentando a voltagem durante o experimento.

Quando chegaram nos 150 volts, os “aprendizes” pediram para serem liberados, mas
os voluntários foram instruídos a continuarem independentemente da agitação das
cobaias. Alguns pararam neste ponto, mas alguns continuaram até 450 volts.

Muitas pessoas questionam a ética do experimento. Ele provou que a maioria das pessoas
causaria uma grande quantidade de dor em vítimas que não mereciam simplesmente porque
uma autoridade os ordenou a fazê-lo.

Fontes:


http://science.howstuffworks.com/10-science-experiments.htm

 



“10 experimentos científicos que mudaram o mundo (parte 1 de 2)”

Ciência:
várias

Nível: básico

10. Flores de Darwin

Muitas pessoas hoje conhecem o trabalho de Charles Darwin, sus observações e estudos,
principalmente os realizados na Ilha de Galapagos, mas poucos conhecem seus experimentos
feitos depois que voltou à Inglaterra.

Estudando orquídeas, ele descobriu que para cada espécie da planta existia um tipo
de ave especialmente adaptada para polinizá-la, e utilizou os dados para fortalecer
sua teoria da seleção natural, descrito três anos mais tarde em seu livro “A origem
das espécies” (nome traduzido), utilizando a plataforma criada por seus experimentos
com flores para suportar toda sua teoria.

9. Decodificação do DNA

James Watson e Francis Crick levaram o crédito por desvendar os mistérios do DNA
mas o trabalho se deve em grande parte ao trabalho de outras pessoas, como Alfred
Hershey e Martha Chase que identificaram as moléculas responsáveis pela hereditariedade
em 1952, através de um famoso experimento com um vírus.

Depois deles, cientistas como Rosalind Franklin correram para traduzir o código
genético e a estrutura molecular.

8. A primeira vacinação

A varíola era uma doença letal que matou milhares de pessoas no século XVIII, e
a única “cura” conhecida era pegar a doença e sobreviver. Muitas pessoas morreram
tentando pegar a doença na esperança de pegar uma infecção leve.

Edward Jenner observou que as mulheres das fazendas de onde vivia pegavam a varíola
bovina, que não letal, e isso as protegia da doença que seria fatal.

Em 1796, Jenner decidiu testar sua teoria e infectar alguém com a varíola bovina
de propósito para comprovar que isso a protegeria da varíola, e a cobaia foi um
jovem garoto chamado James Phipps. 48 dias depois de infectá-lo com a doença bovina
e ele ter se recuperado, tentaram infectá-lo com a varíola e descobriram que era
realmente imune.

Hoje sabemos que os vírus são tão semelhantes que os anti-corpos produzidos pelo
nosso corpo são capazes de atacar os dois sem maiores dificuldades.

7. Prova positiva do núcleo atômico

O físico Ernest Rutherford já ganhou um prêmio Nobel por isso em 1908 por seu trabalho
com a radioatividade, cujos experimentos revelaram a estrutura do átomo.

Os seus estudos diziam que a radioatividade era composta por dois raios, alfa e
beta. Junto com Hans Geiger, provaram que os raios alfa era carregados com partículas
positivas.

Em um experimento com um raio alfa que passava por uma folha de ouro provou que
algumas partículas eram refletidas de volta, e então ele propôs o modelo conhecido
até hoje do átomo, que diz que o núcleo deve ser bem menor que os átomos (ou mais
partículas teriam sido refletidas) e que eles são carregados positivamente.

6. Visão de raio-x

Apenas três mulheres ganharam o prêmio Nobel, e uma delas é Dorothy Crowfoot Hodgkin
por seus estudos em Química. Foi graças a ela que foi revelada a estrutura de uma
das estruturas mais famosas na medicina: a penicilina. A substância foi descoberta
em 1928 por Alexander Fleming, mas os cientistas ainda sofriam para purificar o
elemento em busca de tratamentos.

Utilizando-se o raio-x em suas pesquisas com a penicilina, ela conseguiu cristalizar
compostos que eram necessários para análise. Observando as manchas criadas no filme fotográfico, resultado da difração dos raios no material, e após numerosos cálculos, ela foi capaz de determinar exatamente como os átomos da molécula de penicilina eram dispostos.

Ela ainda ganhou outro prêmio Nobel em 1964 por descobrir a estrutura da vitamina B12.

Continua…

Fontes:


http://science.howstuffworks.com/10-science-experiments.htm